Essa é muito boa: desde que a Apple relaxou com softwares de “entretenimento duvidoso” — incluindo apps de peidos, arrotos e afins —, a App Store foi dominada por títulos dos mais variados — alguns pagos e muitos gratuitos —, que parecem fazer a diversão da criançada (e dos adultos com espírito de criança, é claro) no mundo todo. Eu, pessoalmente, nunca comprei um deles e nem sequer baixei um gratuito — acho uma total perda de tempo (e de espaço no meu iPhone).
Eis que alguns fizeram muito dinheiro com a brincadeira e parece que conflitos e ideias se chocaram: a InfoMedia (representada pelo seu fundador Joel Comm), criadora do famoso iFart Mobile, entrou na justiça esta semana contra a Air-O-Matic, desenvolvedora do Pull My Finger, outro aplicativo que também foi muito citado na blogosfera e mídia mundial por ter sido um dos primeiros publicamente rejeitados pela Apple devido à “utilidade limitada”.

De acordo com Joel, o Pull My Finger usou de táticas anti-éticas para ganhar popularidade na loja da Apple. Além disso, seu nome, como uma frase comum do cotidiano (sua tradução literal é “puxe o meu dedo”), não poderia ser oficialmente registrado. Tudo isso é uma resposta a uma reclamação da própria Air-O-Matic à InfoMedia, que teria usado o termo “pull my finger” em um dos seus vídeos promocionais do iFart Mobile e, por isso, seria obrigada a lhe pagar US$50.000.
A Apple, por enquanto, preferiu não se envolver no caso e pediu que ambas as empresas resolvam suas insatisfações entre si.
[Via: VentureBeat.]