Smartphones fazem parte da nossa vida de uma forma que só conseguimos mensurar quando estamos sem o telefone (seja por perda ou roubo). E, nessas horas, é muito importante saber que a fabricante do seu aparelho toma medidas para proteger as informações sensíveis armazenadas dentro dele. Esse foi o tema de um novo estudo realizado pela Counterpoint Research.
De acordo com a empresa, as vendas de smartphones com algum tipo de hardware de segurança embutido cresceram 39% ano a ano em 2019, com os sistemas baseados em SE (secure element, ou elemento seguro; usados pela Apple e pela Huawei) representando 89% das vendas, enquanto aqueles com PUF (physically unclonable function, ou função fisicamente não-clonável; usados pela Samsung) representando 10% das vendas em 2019.
Os usuários de smartphones estão cada vez mais armazenando dados pessoais e profissionais, incluindo [informações de] banco digital, pagamento e informações financeiras em smartphones. Isso atrai ataques cibernéticos com vítimas perdendo ativos reais, como dinheiro, dados pessoais e privacidade. Proteger smartphones deve ser uma alta prioridade para a indústria.
Tradicionalmente, a segurança móvel era principalmente sobre aplicativos de software; no entanto, com o aumento das ameaças, é necessário proteger o hardware em uma extremidade e os dados em outra. Existe uma necessidade crescente de segurança de ponta a ponta. Atualmente, chipsets seguros, como SEs, PUFs e TPMs [trust platform module, ou módulo de plataforma confiável] incorporados no smartphone são a melhor solução para atender às crescentes necessidades de segurança.

Nesse quesito, a Apple (que passou a utilizar o chip Secure Enclave no iPhone 5s) lidera com folga o mercado de smartphones seguros, com 42% do mercado. É bom frisar, contudo, que a empresa perdeu 18 pontos percentuais de 2018 para 2019; a Huawei, por sua vez, cresceu 13pp, enquanto que o resto do mercado se manteve estável.
Esses chips não necessariamente são criados/produzidos pelas próprias fabricantes dos smartphones — no caso da Apple, sim, já que sabemos o quanto a empresa preza por ser responsável pelos componentes mais relevantes do aparelho. Analisando o mercado com essa ótica, temos a seguinte distribuição:

Independentemente de quem está na frente, é bom ver que muitas fabricantes estão comercializando aparelhos mais seguros, capazes de proteger melhor nossas informações.
via Patently Apple