A Apple pode estar querendo ampliar o leque de produtos com base em assinaturas — e o próximo alvo seria o Final Cut Pro, seu software profissional de edição de vídeo.
Conforme divulgado pelo Patently Apple, a Maçã adicionou uma listagem à sua marca comercial do Final Cut Pro na Europa. A listagem em questão (registro 42) inclui os serviços “Software as a Service” (SaaS) e “Platform as a Service” (PaaS).
Para os leigos, o Microsoft Office 365, que se baseia em uma assinatura mensal/anual, inclui a mesma listagem para seu pacote de software.
O Final Cut Pro é vendido atualmente por US$300 (ou R$1.700 na Mac App Store tupiniquim) sem nenhuma outra compra interna, então a possível mudança para um modelo de uma assinatura atrairia ainda mais clientes — ou não.
De acordo com o 9to5Mac, existem alguns cenários possíveis se a Apple adotar o modelo de assinatura no Final Cut Pro. Entre eles, pode ser que a empresa mantenha a opção de compra única, cobrando uma taxa de assinatura por novas atualizações.
A Apple também poderia remover a opção de compra única e transformar o Final Cut Pro em um serviço de assinatura. Essa possibilidade poderia desanimar muitos que não gostam de assinaturas e preferem pagar um valor único a desembolsar taxas mensais recorrentes.
Finalmente, outra opção seria a Apple manter as coisas como estão e cobrar uma assinatura apenas para aqueles que desejam usar algum tipo de versão “avançada” do Final Cut Pro, como suporte para armazenamento na nuvem, por exemplo.
Fato é que só o tempo revelará o que a Apple pretende fazer. Opiniões?