De acordo com uma reportagem do The Information, a Apple está atualmente em processo de promoção de uma maior automação na sua cadeia de produção de iPhones. A Maçã, inclusive, teria ordenado uma redução do número de trabalhadores nas linhas de montagem do dispositivo em até 50% nos próximos anos.
Conforme replicado pelo 9to5Mac, a ordem teria sido emitida pelo vice-presidente sênior de operações da empresa, Sabih Khan, e seria fruto de uma decisão tomada após protestos que resultaram em confrontos violentos entre funcionários que trabalham na fabricação de iPhones e policiais, em 2022.
Os projetos de automação da Apple não são recentes, mas haviam sido engavetados no passado “devido aos altos custos iniciais”, os quais podem resultar em um gasto de cerca de centenas de milhões de dólares por ano apenas com a maquinaria necessária para a realização desse processo.
O investimento em automação já estaria relativamente avançado, inclusive. Um relatório do ano passado, por exemplo, indica que o número de funcionários que a empresa monitora em parceiros de fabricação caiu de 1,6 milhão em 2022 para 1,4 milhão em 2023 — uma redução de 12,5% em um ano.
A matéria também aponta uma “quantidade significativa de automação” na montagem do iPhone 15 — um processo que vem sendo trabalhado em estreita colaboração com parceiros como Foxconn, Luxshare Precision e Pegatron, o qual permitiu a eliminação de posições para milhares de trabalhadores na China.
Tendo também adquirido empresas que ajudaram em seus esforços de automatização na cadeia de suprimentos, como a DarwinAI, a empresa planejou recentemente automatizar o processo de instalação e botões e outros componentes dos “iPhones 16”, mas adiou os planos devido a uma alta taxa de defeitos.
