Em meio à aprovação de regras da União Europeia para facilitar a troca de baterias em dispositivos eletrônicos, a Apple pode estar desenvolvendo uma nova forma de desacoplar esses componentes dos iPhones — tornando-as, assim, mais fáceis de serem substituídas. A tecnologia seria acompanhada por uma mudança na engenharia do componente, possivelmente já na próxima geração dos seus aparelhos.
De acordo com o The Information, cinco pessoas envolvidas no processo de fabricação afirmaram que a Maçã estaria investigando o uso de uma tecnologia de desacoplamento eletricamente induzido. A ideia seria substituir baterias com o uso dessa técnica, facilitando o processo.
Atualmente, a troca de bateria de um iPhone é feita com pinças, utilizadas para retirar o componente, o qual é mantido no lugar com a ajuda adesivos. Para colocar a nova bateria, é necessária uma máquina e uma bandeja especializada para pressionar o componente no lugar.
Com o novo processo, a bateria seria envolvida em um metal diferente do alumínio usado até então. Assim, seria possível retirá-la do chassi do iPhone apenas com a condução de uma pequena corrente elétrica, segundo pessoas ouvidas pelo veículo.
Ainda seria necessário, porém, abrir o aparelho (o que manteria obstáculos para a substituição por usuários leigos). Logo, mesmo com a possível mudança, a Apple ainda recomendaria que a troca fosse realizada apenas em centros de reparo profissionais. A operação também parece demandar um nível razoável de conhecimento técnico, mesmo sendo mais simples.
Caso o desenvolvimento da nova tecnologia se dê de acordo com o planejamento, ela poderia ser integrada já a ao menos um modelo da linha “iPhone 16”, cujo lançamento é esperado para este ano. Com os “iPhones 17”, então, a engenharia seria expandida para todos os modelos.
Ao The Information, o diretor executivo da iFixit, Kyle Wiens, saudou a substituição de adesivos e ressaltou que aparelhos que permitam aplicar a corrente elétrica para soltar a bateria estão amplamente disponíveis, chamando a tecnologia de “promissora”. Apesar de a Apple poder criar limitações para trocas feitas pelo próprio usuário, como ferramentas especializadas, a potencial simplificação é considerável.
Ironicamente, o vice-presidente sênior de engenharia de hardware da Apple, John Ternus, já disse que baterias mais fáceis de substituir seriam menos duráveis. Essa engenharia representaria, então, uma mudança importante da Maçã em termos de atenção à reparabilidade.
No final do ano passado, uma imagem de uma suposta bateria do “iPhone 16 Pro” encapsulada em metal foi repercutida, o que pode ter relação com essa nova solução. O analista Ming-Chi Kuo corroborou a hipótese mais recentemente, ressaltando também o potencial para aumentar a dissipação de calor. O metal é essencial para que o método de substituição em desenvolvimento funcione.
O desacoplamento eletricamente induzido poderia, desse modo, aumentar a reparabilidade das baterias de iPhones, além de garantir o cumprimento da legislação europeia. As regras incluem a necessidade de que baterias possam ser substituídas pelos próprios usuários, ainda que com ferramentas disponíveis comercialmente ou disponibilizadas sem custo.
Preço parcelado: a partir de R$9.299,00 em até 12x
Cores: titânio natural, titânio azul, titânio branco e titânio preto
Capacidades: 128GB, 256GB, 512GB ou 1TB
Preço parcelado: a partir de R$7.299,00 em até 12x
Cores: azul, rosa, amarelo, verde ou preto
Capacidades: 128GB, 256GB ou 512GB
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