Pouco a pouco, a Apple vai se tornando um nome importante do mundo da saúde: ao longo dos últimos anos, a Maçã tem focado bastante na área (especialmente com o Apple Watch) e lançado diversos estudos em parceria com instituições dos EUA e do mundo. Hoje, mais um desses foi divulgado.
A Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) anunciou que iniciará, em parceria com a Apple, um grande estudo sobre saúde mental, focado especialmente em depressão e transtornos de ansiedade. O projeto durará três anos e utilizará, no processo, dados coletados de múltiplos produtos da Maçã.
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Mais especificamente, o estudo analisará como o sono, a atividade física, a frequência cardíaca e a rotina diária influenciam em casos de depressão e ansiedade. Ao longo da pesquisa, mais de 3.000 voluntários terão seus dados coletados por meio de iPhones, Apple Watches e sensores de sono da Beddit, a startup comprada pela Maçã em 2017.
O estudo vem em boa hora, considerando o aumento dos casos de depressão e transtorno de ansiedade por conta da pandemia do novo Coronavírus (COVID-19). A ideia é, ao final da pesquisa, traçar possíveis sintomas e sinais de episódios depressivos ou de ansiedade para que tratamentos possam ser desenvolvidos de forma mais precisa e os eventos possam ser prevenidos.
De acordo com o Dr. Nelson Freimer, professor da UCLA e um dos líderes do estudo, boa parte do processo será realizada de forma remota:
A UCLA e a Apple projetaram o estudo de forma que todos os aspectos da participação possam ser realizados remotamente. A pandemia potencializou a ansiedade e a depressão ao redor do mundo, e trouxe notoriedade à importância da saúde comportamental para o bem-estar das pessoas. […] Essas mudanças destacam a importância de incorporar tecnologias [como as da Apple] para serem testadas nesse estudo, na pesquisa clínica e, finalmente, na prática médica.
Esperamos que a pesquisa dê frutos, portanto.
via MacRumors