Na semana em que os iPhones 13 desembarcarão no Brasil, o jornalista Thiago Lavado, da EXAME, sentou-se para uma entrevista exclusiva com três executivos da Apple: Jon McCormack (vice-presidente de engenharia de software de câmeras), Graham Townsend (vice-presidente de engenharia de hardware de câmeras) e Louis Dudley (gerente de produto dos iPhones).
O tema da conversa, como vocês podem ter notado pelos cargos dos executivos, foi o avanço das câmeras dos novos aparelhos — avanço não apenas de hardware, com o emprego de lentes melhores e sensores maiores/mais avançados, mas principalmente de software, com a chamada fotografia computacional, que utiliza altas doses de aprendizado de máquina para aprimorar o processamento das imagens e torná-las ainda melhores.
McCormack e Townsend lideram, de forma combinada, mais de 800 funcionários e estão entre os responsáveis por vários desses avanços ao longo dos últimos anos.
Um dos principais desafios nesse trajeto, segundo McCormack, é entender “como fotógrafos e cineastas usaram as ferramentas disponíveis para criar grandes imagens e filmes” ao longo dos últimos 100 anos e, a partir daí, levar essas ferramentas para todos os usuários de iPhones de uma forma simples e acessível.
Se olharmos para uma câmera profissional atual ela vai ter um menu supercomplicado, com botões, modos, discos. Todas essas coisas lhe tiram do momento. Da maneira que enxergamos, a câmera é algo que se encaixa na sua vida e lhe dá a habilidade de pegar pequenas partes dela, colocar em uma garrafa e compartilhar com alguém ou com você mesmo no futuro.
Os executivos também falaram, naturalmente, sobre alguns recursos que estrearam na nova linha de iPhones. O modo Cinema, por exemplo, foi um desafio técnico formidável: “A segmentação de vídeo é tão mais complexa. É preciso capturar a profundidade em uma cena em tempo real em cada um dos quadros, algo que conseguimos com a computação neural do A15 Bionic”, afirmou McCormack.
De qualquer forma, esses e outros recursos — como o novo modo macro dos iPhones 13 Pro [Max] — têm um único objetivo: dar mais flexibilidade aos usuários de iPhones para que eles registrem memórias precisamente da forma que quiserem. Segundo Townsend:
Esse é nosso objetivo. Quando colocamos uma nova lente, estamos olhando em como podemos estender o alcance fotográfico que as pessoas podem atingir, sem ter que lhes dar uma aula especial ou deixar a funcionalidade mais complexa.
A entrevista completa dos executivos pode ser acessada aqui. Vale a leitura!
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