A discussão sobre direito ao reparo está muito em voga nos últimos meses. Conforme nossos aparelhos vão se tornando mais avançados, seus hardwares se tornam cada vez mais difíceis de serem reparados por uma assistência técnica independente — pelo menos quando o assunto envolve a Apple.
Logo após o lançamento de novos iPhones, é comum uma série de canais especializados realizarem desmontes (teardowns) dos novos aparelhos para saber o quão reparáveis eles são. Há alguns dias, a iFixit deu ao iPhone 13 Pro uma nota de reparabilidade de 5/10, um ponto abaixo do seu antecessor — indicando que, mais uma vez, o iPhone está se tornando mais difícil de ser consertado.
Agora, o YouTuber Hugh Jeffreys, especializado em teardowns e testes de reparos em smartphones, comprou dois iPhones 13 Pro e resolveu explorar quais peças podem ser trocadas entre eles e quais as consequências disso nos dispositivos.
Jeffreys foi trocando algumas peças, observando mensagens de alertas dizendo que não era possível verificar se a câmera, a tela e a bateria eram originais — recomendando levar o aparelho a um Centro de Serviço Autorizado Apple; e isso continuava a ocorrer mesmo após a restauração.
O maior problema, no entanto, ocorreu quando a placa lógica foi trocada e diversos componentes do sistema deixaram de funcionar — dentre eles o Face ID, o True Tone, o Modo Pouca Energia, a Saúde da Bateria, os modos Retrato e Cinema da câmera frontal, e o brilho automático da tela.
Já sabíamos que a troca da tela do iPhone 13 inviabilizava o Face ID; agora, sabe-se que as limitações (sejam por software ou hardware) vão muito além disso — o que torna cada vez mais difícil a vida de quem trabalha com o conserto desses aparelhos.
Que coisa, hein…
NOTA DE TRANSPARÊNCIA: O MacMagazine recebe uma pequena comissão sobre vendas concluídas por meio de links deste post, mas você, como consumidor, não paga nada mais pelos produtos comprando pelos nossos links de afiliado.
via Tecnoblog