A Kaspersky anunciou recentemente a chegada de uma série de recursos de monitoramento para a versão de iOS do seu app focado na segurança de crianças, o Kaspersky Safe Kids, que agora também conta com uma nova integração com o YouTube. Assim como já era possível em outras plataformas, os pais terão ainda mais controle sobre o conteúdo consumido por seus filhos em seus iPhones.
Para usuários de iPhones, a grande novidade é a melhoria das ferramentas de filtragem online do Kaspersky Safe Kids, que agora se aproveitam da API Tempo de Uso (Screen Time), liberada pela Apple no ano passado. Com ela, é possível bloquear sites por categorias, criar listas de endereços seguros e, até mesmo, impedir o acesso a qualquer domínio na web, bem como ter acesso a históricos de navegação diretamente do app.
Até então, a versão para iOS do Kaspersky Safe Kids era a única edição do serviço sem essas ferramentas, já disponíveis há bastante tempo no Android, bem como em Macs e PCs. As novas ferramentas de filtragem estão disponíveis nos navegadores Safari, Chrome, Firefox, Yandex, Opera, DuckDuckGo e Aloha.
Ademais, agora também é possível bloquear os iPhones de crianças caso elas atinjam o tempo máximo de uso diário estabelecido pelos pais no app da Kaspersky. Até então, o serviço exibia apenas uma notificação alertando que o tempo limite havia sido expirado.
Segundo a empresa de cibersegurança russa, a plataforma mais acessada pelos pequenos em seus celulares e tablets é o YouTube, o que a motivou a criar um novo recurso de monitoramento que integra seu app com a rede de vídeos do Google.
Agora, os pais podem ver o histórico completo de visualização das crianças sem precisar, necessariamente, entrar nas contas dos pequenos no YouTube. De acordo com a Kaspersky, essa nova integração ajudará na hora de bloquear possíveis conteúdos impróprios para os pequenos, e está disponível nos navegadores Edge, Chrome, Firefox e Yandex.
Os novos recursos, vale notar, podem ser utilizados apenas por assinantes da versão premium do Kaspersky Safe Kids, que custa R$50 por mês.
via Canaltech