Pela segunda vez somente nesta semana, a Apple foi acusada de usar “táticas ilegais” para barrar a tentativa de sindicalização de seus funcionários — desta vez da unidade World Trade Center, em Nova York. As informações são da Bloomberg.
A queixa segue uma reclamação semelhante da Communications Workers of America (CWA) sobre as ações da Apple na loja Cumberland Mall, em Atlanta. Tim Dubnau, vice-diretor de sindicalização da CWA, comentou que estava apresentando a queixa após ter sido procurado pelos funcionários da loja.
Quando ficamos sabendo que a Apple estaria violando a lei, tentamos ao máximo ajudar a defender os direitos dos trabalhadores. É hora de [a Apple] recuar e permitir que os trabalhadores escolham por si mesmos se querem ou não um sindicato.
A reclamação da CWA se concentra no fato de a Apple começar a tratar de assuntos antissindicais em suas reuniões antes do início de seus expedientes, nos chamados “daily downloads” — os quais visam atualizar os funcionários sobre as notícias da empresa.
A Apple se recusou a comentar especificamente a reclamação dos funcionários de Nova York, mas disse à Bloomberg que “valoriza profundamente seus colaboradores de varejo”.
Temos o prazer de oferecer compensações e benefícios muito fortes para funcionários em tempo integral e meio período, incluindo assistência médica, reembolso de mensalidades, nova licença parental, licença familiar remunerada, bolsas anuais e muitos outros benefícios.
A equipe de Atlanta deverá votar para ingressar na CWA no dia 2 de junho. Já os funcionários da Apple Towson Town Center, no estado americano de Maryland, estão solicitando para ingressar na Associação Internacional de Maquinistas, enquanto os funcionários da Apple Grand Central estão trabalhando com o Sindicato Internacional de Funcionários de Serviços.