Há algumas semanas, falamos aqui que o CEO1Chief executive officer, ou diretor executivo. da Apple, Tim Cook, havia sido eleito (novamente) uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista TIME — ganhando até mesmo uma das capas da edição mais recente.
Nesta semana, durante o encontro TIME100 Summit (que ocorreu em Nova York), Cook abordou assuntos como o retorno aos escritórios na Apple e, como de costume, suas preocupações em torno da privacidade de usuários.
Sobre o (já polêmico) retorno do trabalho presencial na Apple, Cook esclareceu que a companhia ainda não bateu o martelo, de fato, sobre os termos desse retorno aos escritórios.
Estamos executando um piloto e tentando encontrar um lugar que aproveite o melhor desses dois mundos. Podemos ser os primeiros a dizer que o ponto de partida provavelmente está errado e que isso será ajustado.
O executivo enfatizou que sua preferência é pelo trabalho pessoal, especificamente por causa da “serendipidade” das reuniões no local de trabalho. No entanto, ele também disse que as interações remotas “não são inferiores, apenas diferentes”.
Já sobre o tópico privacidade, Cook afirmou temer que as pessoas se tornem “contidas” e comecem a agir de maneira diferente à medida em que as tecnologias se concentram cada vez mais em rastrear seus usuários.
Temo profundamente a perda de privacidade. Se começarmos a sentir que estamos sendo vigiados o tempo todo, nosso comportamento muda. Começamos a fazer menos. Começamos a pensar menos nas coisas. Começamos a modificar a forma como pensamos. Em um mundo como esse, onde estamos nos restringindo, isso muda a sociedade de uma maneira importante.
O executivo finalizou dizendo acreditar que abrir mão de “alguma privacidade de maneiras altamente específicas em determinadas configurações pode ser benéfico”. No entanto, ele argumentou que as pessoas devem ter a propriedade de seus dados e a opção de poder mantê-los privados.
Notas de rodapé
- 1Chief executive officer, ou diretor executivo.