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Como é a experiência de migrar do iPhone XR para o iPhone 13 em 2024?

Do iPhone XR para o iPhone 13

Aconteceu! 🤩 Após pouco mais de quatro anos ininterruptos com o iPhone XR — que foi o meu primeiro dispositivo a contar com uma Maçã estampada em sua carcaça, diga-se —, finalmente mudei para um aparelho mais recente: o iPhone 13, o modelo de entrada lançado pela Apple no fim de 2021.

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Apesar de ter sido um ótimo aparelho (a sua grande popularidade não me deixa mentir) e de ter sido meu fiel companheiro por tanto tempo, o iPhone XR nem de longe lembra mais o dispositivo que adquiri com muito entusiasmo no início de 2020 — e muito menos atende aos meus anseios para um smartphone em 2024.

A bateria é, sem dúvidas, uma das principais “vilãs” que me influenciaram a trocar de aparelho. Com tantos anos de uso, ela já ultrapassou há muito tempo o limite mínimo de capacidade máxima recomendável pela Apple — no momento da troca, estava com 76%.

Obviamente, eu poderia levá-lo a uma assistência da Apple para realizar uma troca da bateria, mas o valor exorbitante cobrado pela empresa (quase o valor de revenda do aparelho, atualmente) não é nada convidativo para esse tipo de ação.

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Ainda mais quando levamos em consideração outro fator bastante importante para mim: mesmo que já saibamos que o iPhone XR (surpreendentemente até) receberá o iOS 18, muito provavelmente essa será a última versão majoritária do sistema a ser suportada pelo dispositivo — e, quem sabe, até mesmo de aparelhos mais recentes que ele, como o iPhone 11.

De qualquer forma, por se tratar de um modelo muito antigo, o iPhone XR já vem ficando de fora de muitos dos novos recursos lançados nos sistemas da empresa — principalmente num momento em que até mesmo o iPhone de entrada mais recente lançado pela Apple não receberá os tão aguardados recursos de inteligência artificial anunciados.

Mas por que o iPhone 13?

Dentre tantas opções disponíveis lançadas após o iPhone XR, entre modelos de entrada e os da linha Pro, por que eu escolhi o iPhone 13? Há algo de especial/específico nesse aparelho? Mera “obra do acaso”?

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Pra início de conversa, eu estaria mentindo caso dissesse que não gostaria de ter um iPhone com USB-C ou de testar a Ilha Dinâmica (Dynamic Island). Mas o ponto é: o iPhone 15 nunca foi uma opção viável para mim — e acredito que, para boa parte das pessoas que estão saindo de um modelo mais antigo (como o XR) em pleno 2024, também não seja.

Para se ter uma ideia, no momento em que escrevo esta matéria, a diferença entre o preço que paguei no iPhone 13 e o valor atual do iPhone 15 (também promocional) é de quase R$1,5 mil — uma quantia a mais que pode pesar legal no bolso, principalmente se considerarmos uma compra à vista.

O iPhone 14 poderia bem ser uma opção viável. Contando com o “benefício” de não ser mais o aparelho do momento, ele já caiu muito de preço em relação ao que ostentava em seu lançamento, com uma diferença de algumas poucas centenas de reais em relação ao iPhone 13.

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Mas eu, particularmente, não vi vantagem em pagar a mais para pegar um aparelho com o mesmo processador da geração anterior cujo único grande upgrade relevante foi um acréscimo na memória — embora, como eu falarei mais à frente, pode ser que essa escolha seja a ideal para o seu contexto.

É aí que chegamos justamente no iPhone 13. Ele não é tão antigo quanto o iPhone 11 (que é só um ano mais novo que o XR), conta com uma bateria significativamente melhor que a do iPhone 12 e trouxe coisas importantes/relevantes em relação ao meu aparelho anterior — como uma tela OLED 1Organic light-emitting diode, ou diodo emissor de luz orgânico., o suporte a conectividade 5G e um processador bem mais recente.

Como foi o processo de troca?

Como o iPhone 13 é o meu segundo iPhone, foi a primeira vez em que eu passei por um processo de transferência de dados do gênero em relação a um aparelho da Maçã. Obviamente, no entanto, nesses quatro anos de uso do XR eu já havia feito backups e restaurado-o algumas vezes, então o processo acabou sendo bem semelhante.

Antes de usar o novo aparelho, enfrentei um dilema entre restaurar todo o conteúdo e as configurações do dispositivo antigo ou começar tudo do zero (apenas, obviamente, mantendo as coisas que são armazenadas no iCloud como fotos, mensagens, contatos, senhas, backup do WhatsApp, etc.).

Sabe quando você enjoa da mesma interface, da mesma organização de ícones na tela de Início, entre outras coisas? Eu estava um pouco com esse sentimento e deu uma certa vontade de “reaprender” a configurar o sistema. Mas a preguiça falou bem mais alto na hora H e optei por fazer uma restauração via iCloud, que considero um meio termo em relação à transferência direta de um sistema do aparelho antigo para o outro via Wi-Fi/Bluetooth — embora, obviamente, eu saiba que esse método é mais eficiente.

Por isso, minha experiência de troca de aparelho foi seamless — do jeito que costumamos esperar para algo da Apple. Coisa de aguardar alguns minutos e ter todos os meus aplicativos instalados (e dispostos na tela de Início da maneira como era no aparelho antigo), bem como minhas configurações de alarme, notificação e localização de apps. Convenhamos, pensando depois do processo, sinto que era uma péssima ideia recomeçar tudo do zero. 😛

Instalados os apps, bastou logar em determinados aplicativos (principalmente os de banco, que requerem uma reconfiguração nesses casos, por questões de segurança), transferir meu eSIM e configurar o WhatsApp — este, sim, quis dar um probleminha na hora de recuperar o backup, para variar. E pronto.

Experiência de uso e diferenças entre os dois aparelhos

Nesta seção, percorrerei por alguns pontos relacionados especificamente à experiência de uso do iPhone 13, comparando-a com a que eu tinha com o iPhone XR em diversos aspectos, bem como destacarei algumas diferenças em relação aos dois aparelhos — tanto em software quanto em hardware.

Design

Gosto sempre de começar esse tipo de post falando sobre a “carcaça”, o cartão de visita do produto que estou analisando, algo que costuma ser o primeiro contato que geralmente se tem com determinado produto. Neste caso, já começamos com mudanças interessantes nos designs dos dois aparelhos.

Isso porque o iPhone XR — se excluirmos os iPhones SE, que correm um pouco por fora — foi o último iPhone a contar com aquele módulo de câmeras “simples” na parte traseira, o qual foi substituído pelo famoso “cooktop” a partir da geração seguinte e assim permaneceu até a atual — embora haja rumores fortes de que voltaremos às origens no fim deste ano.

É óbvio que esse pensamento está carregado com suas doses de futilidade, mas o design do iPhone XR acaba dando a impressão de algo ultrapassado após anos de iPhones com o módulo das câmeras no atual formato — isso aliado às laterais curvas que deixaram de existir no iPhone 12 e, aparentemente, não deverão retornar tão cedo à linha principal.

Na parte frontal do aparelho, temos bordas bem menores no iPhone 13 do que no XR — algo que, além de ser mais bonito esteticamente, também acaba deixando o aparelho menor (mantendo o mesmo tamanho da tela) e, consequentemente, 21 gramas mais leve que o modelo de 2018.

Uma coisa que é meramente estética (pelo menos para mim) é a diminuição no tamanho do notch. Como não se percebe sua existência durante o uso e a Apple não aproveitou o espaço a mais de nenhuma forma, acaba sendo uma experiência de uso praticamente igual à que eu tinha com o iPhone XR — no fim, uma mera questão estética.

Câmeras

Continuando com algo que certamente é um dos maiores upgrades do novo aparelho em relação ao anterior, o iPhone XR — novamente, desconsiderando a linha SE — foi o último modelo da linha principal de iPhones a contar com apenas uma câmera traseira, por exemplo. A frontal, por sua vez, ainda tinha os mesmos 7 megapixels presentes em modelos mais antigos.

Em contrapartida, o iPhone 13 conta com coisas ausentes no modelo antigo, como o Modo Noite, uma abertura de ƒ/1.6 na câmera principal (contra a ƒ/1.8 presente no XR) e, como já citado indiretamente, a presença de uma câmera ultra-angular — que certamente me trouxe mais versatilidade em determinados contextos.

Falando primeiramente em termos de qualidade de imagem, gostaria antes de deixar claro que não sou (nem de longe) um especialista em fotografia, então tudo o que eu falar vai ser a percepção de alguém sem muito conhecimento no assunto — o que deve ser também a situação da maioria das pessoas.

Dito isso, para mim foi bem perceptível o ganho em termos de qualidade e nitidez. As fotos parecem bem mais condizentes com o que está sendo fotografado em termos de cores e iluminação.

Foto diurna com o iPhone 13Foto diurna com o iPhone XR
O iPhone 13 (à esquerda) consegue apresentar cores, luzes e sombras mais fiéis em relação ao iPhone XR (à direita).

A câmera frontal também melhora em termos de qualidade. É possível ver melhor os detalhes do meu rosto (embora isso possa não ser algo tão positivo assim 😅), graças aos 4MP de resolução a mais — embora, na maioria das vezes, eu prefira continuar tirando fotos com a resolução mínima (por uma questão de ângulo, mesmo).

O Modo Retrato é outra coisa que acaba saindo perceptivelmente melhor, tanto na câmera frontal quanto na traseira. É possível ver um recorte bem mais perfeito do objeto principal em relação ao fundo — e a presença de duas câmeras certamente ajuda muito o aparelho nessas horas, já que ele não depende apenas do software para fazer esse trabalho.

O Modo Noite, por sua vez, é como pular da água para o vinho e parar de depender do flash em muitas ocasiões. Sim, em pleno 2024 meu iPhone ainda tirava fotos em ambientes com pouca iluminação com a qualidade abaixo.

Foto noturna com o iPhone 13Foto noturna com o iPhone XR
iPhone 13 (à esquerda) e iPhone XR (à direita).

Voltando aos aspectos mais técnicos, também houve a inclusão de novas tecnologias, como Deep Fusion e HDR Inteligente 4 para fotos — os quais certamente são muito bem-vindos e tornam as fotos ainda mais bonitas.

Grande parte dessas melhorias citadas para as fotos também podem ser observadas na captura de vídeos — desde o fato de que o aparelho consegue lidar bem melhor com situações de contraste envolvendo ambientes com luz e sombra até o modo Cinema, indisponível no iPhone XR.

Desempenho

Outra coisa que melhorou bastante de um aparelho para o outro foi a performance. Por causa da bateria para lá de defasada, do armazenamento quase lotado o tempo todo e da memória inferior (e ainda mais baixa para os padrões de 2024 que a do iPhone 13), o XR já estava pedindo arrego há bastante tempo, com lentidão para abrir aplicativos ou realizar coisas simples como tirar uma foto, usar o seletor de imagens em apps ou até mesmo acionar o Apple Pay.

Sei que o iPhone muitas vezes requer menos hardware que smartphones com Android e geralmente têm uma vida útil melhor, mas não se enganem: eles não conseguem fazer milagre. Uma hora, o aparelho que parecia perfeito há alguns anos não vai mais aguentar o tranco.

Com o iPhone 13, embora existam episódios esporádicos de lentidão para alguma tarefa mais pesada, a coisa toda é bem mais fluida. Abrir a câmera e alterar entre os diferentes modos, bem como tocar na miniatura à esquerda para visualizar a biblioteca de fotos deixou de ser uma espera irritante como estava sendo anteriormente.

O iPhone 13 em jogos

Entre outras coisas que claramente o aparelho anterior não estava aguentando ou lidando muito bem, estão a personalização da tela Bloqueada, o simples ato de selecionar fotos ou vídeos para enviar no WhatsApp ou até mesmo compartilhar um arquivo via AirDrop.

Não ache que é uma experiência que impossibilita o uso, mas durante o dia a dia, dá para perceber que não é um funcionamento pleno, 100%. Todos esses problemas foram superados com o iPhone 13 — ainda bem, pois se não tivessem sido resolvidos, minha troca não teria feito sentido. 😅

Afinal, embora os chips dos dois aparelhos tenham basicamente as mesmas especificações em termos de CPU 2Central processing unit, ou unidade central de processamento., GPU 3Graphics processing unit, ou unidade de processamento gráfico. e núcleos, o A15 Bionic do iPhone 13 está três gerações à frente do A12 Bionic do XR, e ainda conta com o benefício de ter 1GB de RAM a mais — o que, certamente, o faz aguentar melhor as tarefas.

Bateria

Outro ponto em que houve uma clara evolução foi a bateria. Não que eu achasse a do XR ruim (quando ela estava em seu perfeito estado, obviamente), mas a já supracitada situação em que ela se encontrava no momento da troca me dava pouco menos de algumas horas diárias de uso.

Confesso que não sou uma pessoa de usar muito o smartphone (quando estou em casa, prefiro utilizar o Mac na maioria do tempo), mas quando tinha que fazer um passeio ou uma viagem mais longa, às vezes ficava nas últimas. Para quem não carrega documentos ou dinheiro físico e depende exclusivamente do Apple Pay, isso não pode acontecer!

Com o iPhone 13, eu geralmente recarrego o aparelho uma vez ao dia — isso quando não sobra carga suficiente até o dia seguinte, algo que nunca acontecia com o iPhone XR! Ainda por cima, cabe destacar que esse cálculo leva em consideração cerca de 60% da bateria, visto que estou tentando levar a sério essa coisa de não deixar o aparelho descarregar por completo e evitar recarregá-lo acima de 80% para tentar aumentar a sua vida útil.

Mas fato é que houve uma melhora significativa nesse quesito, então, caso esse seja um ponto que você esteja considerando ao pensar em trocar um iPhone XR ou até mesmo o 11 (e provavelmente será, visto que é bem difícil encontrar esses aparelhos novinhos por aí), saiba que será um bom upgrade.

A outra grande mudança é o suporte ao carregamento magnético via MagSafe, o qual proporciona um ajuste perfeito durante o carregamento. Além disso, também é possível recarregar o iPhone sem fio a uma potência de 15W com um carregador compatível com o padrão Qi2.

Por não ter o suporte ao MagSafe, o iPhone XR estava limitado ao carregamento de 7,5W utilizando absolutamente qualquer carregador sem fio — e foi por isso que nunca investi em um para recarregar o aparelho, problema que definitivamente não tenho mais no iPhone 13.

Tela

A tela é outro belo upgrade entre as duas linhas. Sim, em 2018 (e permaneceu assim também no ano seguinte) a Apple ainda utilizava telas com a tecnologia LCD 4Liquid crystal display, ou display de cristal líquido. (ou, como a própria Apple chama, Liquid Retina HD) nos iPhones de entrada — algo que só mudou com o iPhone 12, o qual (assim como o 13 e todos que vieram depois) conta com uma tela OLED (ou, no vocabulário da Apple, Super Retina XDR).

Confesso que, enquanto usava o iPhone XR, a tecnologia empregada na tela (que já era de muita qualidade, cabe destacar) nunca foi algo relevante para mim. Como não tinha um contato constante e diário com aparelhos com tela OLED, a do XR sempre me foi mais do que suficiente e não me despertou nenhum sentimento do tipo “preciso urgentemente de uma tela melhor”.

Quando se faz a mudança, no entanto, a coisa muda de figura, sendo até estranho observar a cor do preto apresentada no aparelho mais antigo em comparação ao novo — uma experiência semelhante à que dizem acontecer quando se troca um aparelho com taxa de atualização da tela de 60Hz por uma superior de 120Hz, por exemplo.

É impressionante a mudança gritante caso você esteja em um ambiente mais escuro, por exemplo. Sim, eu sei que para a maioria de vocês esse pode parecer um comentário para lá de anacrônico, mas para mim é uma sensação bastante atual — tanto quanto a minha troca de aparelhos.

Fora que a tela OLED, como bem sabemos, influencia também na economia de energia do aparelho (eu costumo usar sempre o tema escuro, embora de vez em nunca dê uma variada e troque para o claro), desgastando menos a bateria quando o preto absoluto está “em exibição”.

Software e recursos exclusivos

Outra coisa que devemos considerar ao cogitar um upgrade de aparelho é o software. Embora ambos rodem o iOS e possam tranquilamente ser atualizados para a última versão do sistema, há algumas pequenas particularidades em termos de recursos que estão disponíveis apenas no iPhone 13.

A que eu mais gosto (por favor, não me julguem aqui) é a possibilidade de utilizar o Apple Music Sing, disponível apenas a partir do iPhone 11. Incrível como algo bastante simples é, para mim, um dos principais diferenciais do Apple Music em relação a outros serviços, fazendo por pouco mais de R$20 (e muito bem, de forma automática) algo que muitos aplicativos se propõem a fazer de maneira capenga e limitada por quase R$100 mensais.

Outra coisa interessante (e bastante útil, por questões de segurança) é a possibilidade de rastrear o iPhone por meio da rede Buscar (Find My) mesmo com ele desligado. É uma camada de proteção interessante, visto que a prática de desligar o aparelho para impedir um rastreamento ainda é bastante comum por parte de criminosos. Obviamente, não é algo que depende exclusivamente de software.

Ainda temos como novidade, a partir do iPhone 13, os Estilos Fotográficos — os quais permitem escolher determinada predefinição (como se fossem filtros) a ser aplicada a cada foto por padrão. Confesso que gosto de deixar na configuração padrão, mas acho interessante e bom ter o recurso por lá, caso um dia eu deseje utilizá-lo.

Conectividade e rede

Quando falamos em conectividade, acredito que o iPhone 13 tem duas boas novidades em relação ao XR.

A primeira e maior delas, claro, é o suporte ao 5G, iniciado na geração anterior. Embora eu ainda não tenha tido muita oportunidade de desfrutar da nova tecnologia, visto que ela ainda não está disponível na cidade onde moro, é inegável que ela está batendo à porta, de modo que permanecer com um aparelho com suporte limitado ao 4G é, de certa forma, ficar preso ao passado.

A outra grande novidade em relação ao meu aparelho anterior — esta, sim, que eu curto e utilizo de fato — é a possibilidade de usar mais de um eSIM simultaneamente. Antes do iPhone 13, até era possível armazenar dois eSIMs no smartphone, mas o uso estava restrito a apenas um por vez, de modo que o único jeito de usar duas linhas ao mesmo tempo no aparelho era combinando o eSIM com um chip físico tradicional (que era o que eu fazia).

Ainda fazem parte do combo de melhorias em termos de conectividade a presença do chip de banda ultralarga U1, lançado com os iPhones 11, e do Wi-Fi 6 (ante o Wi-Fi 5 do XR). Quanto ao Bluetooth, os dois aparelhos contam com a velha versão 5.0.

Preço

Quem troca de iPhone constantemente (ou pelo menos acompanha legal esse mercado) sabe muito bem que os preços dos iPhones mais antigos vão caindo à medida que novas gerações são lançadas. Atualmente, com duas gerações atrás em relação ao iPhone mais recente (ou uma, se considerarmos seu chip), considero um momento interessante para pegar um aparelho como o iPhone 13, se olharmos pelo lado financeiro.

Aproveitei uma das boas promoções da loja autorizada da Apple no Mercado Livre e comprei o novo aparelho por R$3.176. Eu considerei um preço muito bom em comparação ao que estava sendo ofertado por outras lojas (e até mesmo por importadores), mas vale ficar muito de olho, pois poucos dias depois o mesmo aparelho foi ofertado por pouco menos de R$3 mil na mesma loja (ambas as vezes com cupons de desconto).

[[https://compare.macmagazine.com.br/dispositivo/Smartphones/Apple-iPhone-13]]

Para se ter uma ideia, pouco mais de R$3 mil foi o que eu paguei pelo iPhone XR há quatro anos, então acredito que valeu muito a pena a troca — considerando o cenário atual e também todos os benefícios e novidades que o aparelho traz em relação não apenas ao XR, mas aos iPhones 11 e 12 (em menor escala, obviamente).

Conclusão

Não poderia ter outra conclusão sobre a troca senão a de que ela foi extremamente positiva. Obviamente, qualquer troca de um aparelho para o de uma geração mais recente é positiva em alguma medida, mas com o meu “extremamente positiva”, eu considero tanto o salto em termos de hardware e recursos quanto o custo-benefício envolvido.

Óbvio que a experiência com qualquer coisa é algo muito subjetivo e pessoal, mas caso você esteja em uma situação semelhante à minha e tenha ficado satisfeito por muito tempo com um aparelho como o iPhone XR, acredito que o iPhone 13 é uma ótima opção entre as disponíveis.

Isso, claro, considerando uma diferença de preço relevante entre ele e o iPhone 14, já que — embora o processador e tantas outras coisas sejam praticamente as mesmas —, os 2GB a mais de memória e coisas como o modo Cinema em 4K certamente valem o upgrade por uma pequena diferença de dinheiro.

Aliás, para meu uso, acredito que a memória limitada a 4GB seja o grande ponto negativo que posso elencar no iPhone 13. Embora isso não seja tão digno de preocupação no momento atual, consideraria investir no modelo da geração seguinte caso pensasse em ficar com ele pelo mesmo tempo que fiquei com o aparelho anterior — o que não é o caso.

A própria Apple fez questão de escancarar, na WWDC24, que memória é, sim, um ponto importante. Obviamente, é decepcionante não poder desfrutar das novidades da Apple Intelligence. Porém, nesse último caso, pular uma ou duas gerações do iPhone mais básico não adiantará coisa nenhuma. 😜


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Notas de rodapé

  • 1
    Organic light-emitting diode, ou diodo emissor de luz orgânico.
  • 2
    Central processing unit, ou unidade central de processamento.
  • 3
    Graphics processing unit, ou unidade de processamento gráfico.
  • 4
    Liquid crystal display, ou display de cristal líquido.

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Apple Intelligence: expectativa vs. realidade

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