Quem acompanha o MacMagazine com uma certa frequência sabe que não é de hoje que a Apple (e outras empresas de tecnologia) estão na mira da União Europeia.
Um dos motivos é melhorar a reparabilidade dos produtos eletrônicos, por exemplo — e, recentemente, alguns dados interessantes foram citados em uma nova proposta do Parlamento Europeu para alterar a proposta do Direito ao Reparo (Right to Repair).
Dentre eles, está o fato de 77% dos cidadãos do bloco europeu preferirem consertar o dispositivo em vez de trocá-lo totalmente e 79% deles acharem que as fabricantes devem ser obrigadas a facilitar o reparo.
Agora, como informado pelo Public Affairs Brussels, o parlamento aprovou novas orientações para uma alteração no projeto. Foram 509 votos a favor (3 contra e 13 abstenções) e vários tópicos importantes foram votados e devidamente aprovados.
Dentre eles, temos um incentivo para o aumento do prazo de garantia (que atualmente é de dois anos), para o qual as fabricantes passem a levar em conta outros fatores dos produtos — como o seu design, a produção ética, a padronização e a informação ao consumidor — incluindo mais informações sobre a reparabilidade deles, por exemplo.
Os legisladores europeus também exigem que as fabricantes ofereçam incentivos para que os consumidores escolham o reparo do produto em vez da sua substituição e o oferecimento de garantias estendidas com aparelhos de substituição durante o reparo.
Eles também querem que os pontos de venda possuam mais informações sobre os produtos à venda, como mostrar a estimativa da vida útil, além dos serviços de reparo e a disponibilidade das atualizações de software, por exemplo.
Falando nesse último tópico, os parlamentares também querem que esses updates sejam reversíveis e que não deixem os smartphones mais lentos, além de serem disponibilizados por um período mínimo e com essas informações devidamente repassadas aos consumidores no ato da compra.
A proposta completa pode ser lida na íntegra aqui [PDF].
via AppleInsider