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iPhone 15 Pro Max titânio azul com caixa

Apple vai ampliar suporte a telas e baterias de terceiros para iPhones

A Apple está dando bastante foco em seus esforços de reparo hoje. Mais cedo, informamos que a empresa expandiu o Apple Diagnostics for Self Service Repair para a Europa e, junto a isso, ela destacou a sua abordagem em relação à capacidade de reparo e longevidade dos seus dispositivos.

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Assim, a empresa revelou que os iPhones terão um melhor suporte a telas e baterias de terceiros. Primeiramente, ela disse que o True Tone funcionará (oficialmente) com telas não genuínas ainda este ano:

O True Tone requer calibração precisa para funcionar corretamente e não é possível ativar uma calibração padrão para telas de terceiros, o que pode resultar em comportamento inesperado. Por esse motivo, a Apple desativa o recurso True Tone quando telas de terceiros são usadas, mas ativa todos os outros aspectos da tela. Em um esforço para oferecer suporte mais completo para peças de terceiros, a partir do final de 2024 a Apple permitirá que os consumidores ativem o True Tone com peças de terceiros para obter o melhor desempenho possível.

Os consumidores também poderão desativar o True Tone nas configurações, se o desempenho da tela por algum motivo não for satisfatório.

Com relação à bateria, a companhia afirmou que métricas como capacidade máxima e contagem de ciclos da bateria funcionarão com componentes de terceiros ainda este ano:

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Atualmente, as métricas de integridade da bateria, como capacidade máxima e contagem de ciclos, não são apresentadas aos consumidores cujos dispositivos possuem baterias de terceiros. Isso ocorre porque a precisão dessas métricas não pode ser verificada pela Apple. Na verdade, uma análise interna da Apple descobriu que algumas baterias de terceiros vendidas como novas são, na verdade, de segunda mão, com métricas de integridade da bateria manipuladas para parecerem novas. Em um esforço para melhorar o suporte para baterias de terceiros, a partir do final de 2024 a Apple exibirá métricas de integridade da bateria.

A Maçã, porém, ressaltou que as métricas de bateria de terceiros poderão não ser tão precisas quanto as suas originais.

Vale notar que a Apple não forneceu um prazo mais específico para a implementação das mudanças — porém, presumivelmente, elas poderão chegar com o iOS 18 (em setembro/outubro) ou posteriormente, até o fim deste ano.

Longevidade e emparelhamento de peças

Além das mudanças supracitadas, o artigo se concentra na abordagem da Apple em relação à longevidade dos seus aparelhos e inclui algumas estatísticas ​​sobre a sua duração/valorização:

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  • O iPhone retém pelo menos 40% mais do seu valor em comparação aos smartphones Android, com a diferença de avaliação aumentando para modelos ainda mais antigos de iPhones.
  • Existem centenas de milhões de iPhones em uso há mais de cinco anos e os produtos da Apple permanecem em uso por mais tempo do que os dispositivos concorrentes.
  • De 2015 a 2022, as taxas de reparos fora da garantia caíram 38%.
  • Para o iPhone, os reparos gerais para danos acidentais diminuíram 44% desde a introdução de materiais aprimorados, começando com a linha do iPhone 7.
  • Quando a proteção contra entrada de líquidos foi introduzida nos iPhones 7/7 Plus, os reparos para danos causados ​​por líquidos diminuíram 75%.
  • Habilitar o reparo do vidro traseiro do iPhone 15 como um módulo individual reduziu o custo do reparo para os clientes em mais de 60%.

Por fim, o relatório aborda o emparelhamento de peças, uma das práticas que mais gera críticas à gigante de Cupertino em termos de reparabilidade. Sobre isso, a Apple disse o seguinte:

O emparelhamento de peças é a prática de usar software para verificar componentes por meio de um identificador exclusivo. A Apple usa o emparelhamento de peças para tornar o acesso ao reparo mais fácil e transparente para os clientes, ao mesmo tempo em que garante que cada dispositivo — e os dados neles armazenados — permaneçam seguros e tenham um desempenho ideal. Não se trata de pressionar os consumidores a irem à Apple para reparos — na verdade, a Apple realiza menos de um terço dos reparos fora da garantia. Além disso, as taxas de reparo dentro e fora da garantia para a Apple entre 2015 e 2022 caíram 78% e 38%, respectivamente, refletindo o aumento da qualidade e da confiabilidade do dispositivo.

O relatório completo (em inglês) está disponível nesse link [PDF].

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