Não é de hoje que a Apple promove sua loja de aplicativos, mas recentemente a companhia destacou dois estudos mostrando que a App Store contribui com mais de 2,2 milhões de empregos nos Estados Unidos — além de gerar um aumento na receita de desenvolvedores.
O primeiro estudo foi conduzido por economistas do Analysis Group [PDF], os quais mostraram que a receita de desenvolvedores aumentou significativamente nos últimos dois anos; mais precisamente, os menores — que ganham menos de US$1 milhão por ano e têm menos de 1 milhão de downloads anuais — viram um aumento de 113% na receita nesse período (mais que o dobro do crescimento de grandes desenvolvedores).
Entre os desenvolvedores maiores — que ganham mais de US$1 milhão por ano —, 40% não estavam na App Store ou geraram menos de US$10 mil em receita nos cinco anos anteriores, o que o Analysis Group sugere ser um indicativo de oportunidades para “desenvolvedores com ideias inovadoras”.
O estudo também sugere que o número de pequenos desenvolvedores está crescendo. Das novas empresas que começaram na App Store em 2021, 24% vieram da Europa, 23% da China, 14% dos EUA e 34% de regiões como Brasil, Coreia e Índia.
O segundo estudo, realizado pelo Progressive Policy Institute, destaca a gama de empregos (diretos e indiretos) que a economia de aplicativos para iOS gerou — desde desenvolvimento a vendas, design, etc.
Os dois estudos que a Apple destacou hoje estão longe de serem os primeiros do tipo. Pesquisas anteriores abrangeram tópicos como a taxa da App Store, a força de aplicativos de terceiros e o crescimento do seu ecossistema no mercado.
Essas pesquisas, é claro, possuem um propósito claro: reverter a pressão antitruste que a Maçã vem sofrendo em várias regiões, como nos EUA, na Europa e no Japão (entre outros), por controlar diversos aspectos da sua loja de aplicativos.